Protocolos de higiene hospitalar
A higiene é um fator de extrema importância no ambiente hospitalar. É através da higienização que conseguimos controlar os riscos de contaminação e proliferação de bactérias.
Desse modo, a limpeza correta e a desinfecção evitam a contaminação cruzada, garantindo o bem-estar dos pacientes e seus familiares e tornando o ambiente seguro para médicos e funcionários.
A limpeza no hospital é dividida em limpeza concorrente e limpeza terminal:
Limpeza Concorrente: é o processo de limpeza realizado diariamente em diferentes dependências: unidade do paciente, piso de quartos e enfermarias, corredores, saguões, instalações sanitárias, áreas administrativas etc. A limpeza concorrente é úmida e menos completa quando comparada à limpeza terminal, não envolvendo a utilização de máquinas para limpeza do piso.
Limpeza Terminal: é o processo de limpeza que ocorre em todas as superfícies horizontais e verticais de diferentes dependências, incluindo parede, vidros, portas, pisos etc. No piso, a limpeza é mais completa quando comparada à concorrente, sendo realizada através de máquina. A periodicidade depende da área em que a limpeza é realizada, sendo que em quartos e enfermarias, ocorre após a alta, óbito ou transferência do paciente. Já em centro cirúrgico, por exemplo, a frequência da limpeza é sempre diária, tanto para a limpeza concorrente como para a terminal.
Os funcionários auxiliares de serviços gerais são responsáveis também pela coleta de resíduos de todo o hospital:
Os lixos hospitalares separam-se em 5 grupos:
- A (potencialmente infectantes);
- B (químicos);
- C (rejeitos radioativos);
- D (resíduos comuns);
- E (perfurocortantes).
Esses materiais proporcionam um grande risco à saúde, portanto, é essencial promover o seu descarte correto, estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).